31.8.07

Arroz de China Pobre












No Rio Grande do Sul, temos o arroz de carreteiro como uma comidas mais tradicionais. Todos conhecem.
Leva óleo, cebola, alho, charque dessalgado, arroz, sal e água quente. Depois de pronto, uma salsinha bem cortadinha e ovo cozido cortadinho por cima.Só isso!
(Ou alguém pode imaginar que os carreteiros tinham isopor para conservar tomate e outras variações?)
Pois bem, lá também temos uma variação.
É Arroz de China Pobre.

(China é uma denominação mais educada para prostitutas, raparigas ou mulheres da vida ma s china também pode ser a dona de casa, a mulher do gaúcho! Numa frase está a máxima de que toda a mulher...bem isso aqui não é tratado sociológico. O que interessa é a receita que se segue...)

Ingredientes (4 porções)

200g arroz

400g lingüiça

1 \ 2 xícara de cebola picada

1 dente de alho

3 xícaras de água

Modo de fazer
Aquecer uma panela de ferro com banha de porco ou óleo e fritar a cebola, o alho e a lingüiça cortada em pedaços pequenos. Quando dourar, acrescentar o arroz. Fritar mais um pouco, cobrir com água , pôr um pouco de sal e cozinhar com a tampa fechada até reduzir a água e o arroz ficar no ponto.
Anotações
I - nesta receita, todo cuidado é pouco com o sal , pois a lingüiça já é salgada.
II - Este prato se inclui entre os mais populares da culinária do rio Grande do Sul.
III - Existem variações bastante usadas desta receita, adicionando milho verde ou ervilhas, que são cozidos à parte e misturados ao arroz na hora de servir. Também é possível adicionar tomates picados e um copo de vinho branco, no início. Mas a idéia da receita é um prato despojado, simples de fazer, com poucos ingredientes - compatível com os recursos de uma china pobre.
IV - Nesta e em outras receitas de arroz (carreteiro, arroz com miúdos, etc.) regula-se o ponto do arroz, mais - ou menos - cozido, mais seco ou mais molhadinho, aumentando ou diminuindo o tempo de cozimento e a quantidade de água.

7 comentários:

Elvira disse...

Que rico arroz... apesar da "china" ser pobre! ;-D

Guilherme Mello disse...

Sou gaúcho e minha mulher não tem nada de puta, não sei se a tua é, e nem de onde tu tirou essa idéia. Mas cometesse uma gafe das grandes ai. Te coordena!

Anônimo disse...

Sr.Guilherme, o senhor anda desinformado sobre os termos gauchos.
Chinoca ou china para nós gaúchos é a mulher do peão. Eh a dona do homem campeiro, sua jóia , sua paixão. Eh a prenda.
Nos CTG's - Centros de Tradição Gaúcha, onde são cultuados os valores e tradições da nossa terra, as chinocas ou chinas são as gaúchas lindas que em seus trajes coloridos reinam com suas belezas e danças. Cantam e declamam a alma farroupilha.
Tomo a liberdade de transcrever aquí um poema de um dos maiores "pajeadores" de todos os tempos.

Anônimo disse...

Sr.Gulherme...achei um texto interessante, acho que deverias ler, somente pelo titulo "Chinoca - ou o legado indígena de gaúchos sem memória"
http://www.paginadogaucho.com.br/indi/chinoca.htm

Anônimo disse...

esse guilherme desse de ser um guampudo e alem de corno nao conhece a história gaucha,vai ler guampa

Anônimo disse...

Em defesa ao Guilherme... Pelo q me consta ele (de forma um tanto ríspida) defendeu a mulher gaúcha de acordo com os termos que o dono deste blog escreveu *(China é uma denominação mais educada para prostitutas, raparigas ou mulheres da vida) sobre o conceito (errôneo) de china.Afinal o sr. Guilherme também é gaúcho.Sr anônimo, leia de novo para entender o ocorrido.

Nelson Greff disse...

Sr Guilherme. Peço-lhe com todo respeito que se digne a corrigir seu texto sobre a versão de "china", pois sua definição foi infeliz e desprovida de verdade. China não significa prostituta não, embora seja usado erroneamente para referir-se a tais profissionais por pessoas desinformadas.
Cordialmente
Nelson Greff - Santa Maria, RS-