29.1.06

Vinhos



Sou de beber pouco. Muito pouco, mesmo!
Um vinho, champagne, prosecco. E bem pouco.
Mas como vinho virou uma cultura indispensável a quem gosta de comida, estou aprendendo um pouco mais.
Esse livro me foi indicado pelo Frank Alcântara, que entende bastante de vinhos.
Foi difícil achar. Na Bibliomania em São Paulo, finalmente consegui.
Estou no começo e gostando muito.
Os autores dismistificam a cultura que nos tentam empurrar guela abaixo as importadoras de que só o vinho caro é vinho bom.
Eles falam alguma coisa como disse o Robert Parker: o que determina o valor do vinho é nossa satisfação.
É evidente que um Petrus vai ser muitíssimo caro(quando cheguei perto de um, a garrafa insistiu em nos separar - além do preço, é claro!) Pegar a garrafa já foi uma aventura!
Mas temos ótimas alternativas nos vinhos chilenos, argentinos, italianos, australianos, sul-africanos.
Mas tem tantos rótulos, tantas nomes, tantos produtores que, as vezes, é preciso conhecer um pouco para poder mandar aquele garçom ou sommelier que chega na nossa mesa num restaurante e tenta nos fazer de babaca na frente de nossos amigos, tentando desafiar nossa cultura vitivinícola, enfiar a rolha na boca.
Para poder fazer isso, é necessário conhecer um pouco.
É o que estou fazendo.
Já beber mesmo, só quando é inevitável.

3 comentários:

Samuca disse...

Taí uma excelente dica. Sou totalmente ignorante nessa área. Tenho sentido falta de uma experiência mais adequada com vinhos à medida que minhas incursões gastronômicas se intensificam.

Anônimo disse...

eu ja fiz varios cursos relampagos nas vinicolas do Napa Valley, mas ainda nao sei absolutamente nada de nada. escolho vinho pelo rotulo. adoro zinfandel, com o qual sempre me dou bem. sexta-feira bebi um copo de pinot noir que eu achei excelente[apesar do preco chocante]. eu acho que o que determina a escolha eh o sabor. tem vinho baratotal que eh muito bom, eu ja testei isso. especialmente porque vivo numa area produtora de vinhos. opcoes nao faltam, de $1,99 a $199,00, voce decide! :-)

beijos,

Giacomo disse...

Olha, Fer...
Eu tenho amigos que entendem bastante. E tomam vinhos caros. Eu tomo com eles.
Quando eu mesmo vou comprar, faço como você: muitas vezes, vou pelo rótulo e num preço médio. Nem tão barato que deixe a gente desconfiado nem tão caro que eu fique me lamentando.
Mas vou muito também pelas uvas. Gosto de Pinot Noir, gosto Cabernet Suvignon, Merlot e Carmenere. Com base nas castas, vou escolhendo vinhos. E me aventuro as vezes a sair da França, Itália, Argentina e Chile para ir para a Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Napa Valey. Mas sempre em variações do mesmo tema: as mesmas uvas.
E nem sempre o que os especialistas consideram como um vinho médio fantástico, cai muito bem para mim. Até porque gosto mais de experimentar do que beber de verdade./